Nasceu em 17 de julho de 1900, na cidade de
Sobral, no Estado do Ceará. Era filho do Desembargador Antônio
Ibiapina (falecido em 1918) e de Maria do Carmo Ibiapina Rocha,
natural de Crateús-CE (falecida em 1924). Entre 11 de janeiro e 05
de dezembro de 1916, trabalhou como amanuense do Escritório de
Construção da Estrada de Ferro de Sobral – trecho
Crateús-Teresina-PI.
Ainda muito jovem, 1918, passou a ser professor adjunto do Patronato
Agrícola de Pinheiro, no ano seguinte era professor do Curso
Complementar do IRFPA-Pinheiro. Diplomou-se em Medicina Veterinária
no ano de 1934, pela Escola de Agronomia e Medicina Veterinária de
Belo Horizonte, tendo obtido o segundo lugar, com a média de 145,5
pontos, neste mesmo ano exerceu a função de Auxiliar de 2º Classe da
Inspetoria da Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul. Em 1938
era Veterinário Interino “I” de Inspetoria Regional da Defesa
Sanitária Animal de Belo Horizonte e em 1940 Veterinário Efetivo no
Ceará.
Casou-se com Alódia Cavalcanti Ibiapina, em Fortaleza, em 20 de maio
de 1942, nascendo do casal, em 16.071947, na Filadélfia, U.S.A., Ana
Maria Albuquerque Ibiapina, porém a filha foi registrada no Rio de
Janeiro.
Veterinário Sanitarista, título obtido após a conclusão do curso
promovido Centro Nacional de Ensino e Pesquisa Agronômica de
Aperfeiçoamento do Ministério da Agricultura, em 29.12.1943, com a
média 98,46.
Concluiu em 31.03.1947 o Curso de Anatomia Patológica e
Parasitologia promovido pela University of Pennsylvania,
Philadelphia e The Scool of Veterinary Medicine Designado, em 1943,
para permanecer na Inspetoria no Recife, até ulterior deliberação, a
fim de orientar a fabricação de soro e vacina cristal violeta contra
Peste Suína Clássica.
É designado em 1948, para a direção do Instituto de Biologia Animal
em Deodoro no Rio de Janeiro, excluindo-se os trabalhos a cargo do
Laboratório de Febre Aftosa e participa, como Membro do 5º Congresso
Brasileiro de Medina Veterinária, realizado em São Paulo, no período
de 28 de agosto a 03 de setembro de 1950.
A partir da década de 50 volta às atividades do magistério,
inicialmente, em 1951, como professor interino Padrão “O” da 15ª
Cadeira de Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos, Polícia
Sanitária e Clínica da Escola Superior de Veterinária no Recife e no
ano seguinte como professor da 5ª, Cadeira – Zoologia Médica e
Parasitologia. A sua versatilidade no âmbito da Ciência Veterinária
o levou, em 1964 a ministrar a 8ªCadeira (Microbiologia-Imunologia).
No inicio da década de 60, participa das atividades diretivas da ESV,
sendo eleito, várias vezes, ,pela Congregação da ESV, membro do
Conselho Técnico Administrativo.
Lotado na Inspetoria Regional do Recife e após 35 anos de
atividades, aposentou-se em 22 de maio de 1961.
Conforme os registros, mesmo aposentado, continuou a ministrar aulas
no curso de Veterinária da ESV. Residia, na época, à Rua do Futuro ,
nº 30, Aflitos- Recife.
Apesar de ter residido no Recife por vários anos, mantinha, ao que
tudo indica, uma estreita relação com a cidade do Rio de Janeiro,
para tanto, ao atender uma solicitação de declaração de bens
informa: Declaro que de acordo com a lei nº 3164/57, possuo o
seguinte bem, apartamento nº 802, à rua Tonelero, nº 170,
Copacabana, Rio de Janeiro, no valor aproximadamente de Cr$
7.000.000,00 (sete milhões de cruzeiros). Recife, 31 de agosto
de1964. É neste apartamento, que passa a residir após se transferir
para o Rio de Janeiro.
Faleceu em 15 de maio de 1982, na Casa de Saúde São José, Rio de
Janeiro, em conseqüência de parada cardíca. Jarbas Ibiapina era
portador de tumor melânico cutâneo no ombro, com metástase cerebral
(melanoma maligno)
Obs. Até 1967 a Escola Superior de Veterinária da Universidade Rural
de Pernambuco, era vinculada ao Ministério da Agricultura. |