Dom Plácido de Oliveira era natural
de.....................nasceu em...........................
Em 03 de novembro de 1912, no cortejo da procissão em que os monges
beneditinos carregavam a lápide com os dizeres gravados em latim,
comemorativa da colocação da pedra fundamental do prédio, onde
haveria de construir-se a nova Escola de Agricultura e Veterinária
de São Bento, lá estava D. Plácido de Oliveira que haveria de se
destacar como professor e diretor das duas Escolas naquela data
criadas.
Dentre as medidas preliminares necessárias à criação, construção e
normatização das atividades das Escolas, surgiu a necessidade de
realizar-se um curso preparatório visando melhorar o nível
intelectual dos alunos. O curso foi inaugurado em 5 de fevereiro de
1913, com 71 alunos matriculados e 8 professores. D. Plácido foi
escolhido para ministrar Inglês.
Já com o novo nome de Escolas Superiores de Agricultura e Medicina
Veterinária de São Bento, a instituição funcionou em três fases
distintas. Na primeira fase (1913/1917, dos Vice-Diretores), em
Olinda, D. Plácido foi o primeiro dirigente da Escola de Agricultura
de 6/1/1913 a 6/12/1914 (1° mandato) e de 6/12/1914 a 13/12/1915 (2°
mandato). Simultaneamente, foi professor de Ciências Naturais e de
Mecânica Agrícola. Em 1916, deixou a ESA para assumir a
Vice-Diretoria de Medicina Veterinária, para concluir o mandato de
D. João Kehrle, que adoecera gravemente e, depois de recuperado,
seguiu para Fortaleza, CE. Na 2ª fase (1918-1923), foi eleito três
vezes seguidas Diretor, permanecendo na direção de 1918 a 1920. Como
ocorria com todos os dirigentes, à exceção de D. Pedro Roeser que
era o Diretor Geral, assumiu a sua quota de matérias: Química
Orgânica e Médica; Física, Fisiologia, Toxicologia e Terapêutica.
É interessante destacar a visita realizada pelos Doutores Creso
Braga e Sávio de Almeida Azevedo, o primeiro, Chefe do Gabinete do
Ministério da Agricultura, Simões Lopes, visitante da área agrícola,
e o segundo, Agrônomo pela Escola de Piracicaba, inspetor
veterinário que foram recepcionados por D. Pedro Roeser, Rector
Magnificus, e D. Plácido de Oliveira, Diretor da Escola de Medicina
Veterinária, em Olinda. Em seguida, foram para Tapera, onde D. Pedro
Bandeira de Melo, Diretor da Escola de Agricultura, aguardava a
comitiva. A visita foi importante na medida em que as Escolas
estavam em difícil situação financeira.
D. Plácido publicou um trabalho na Revista Médico-Veterinária, Ano
1, n. 2, 1917, órgão oficial do Centro Acadêmico da Escola,
intitulado Antígenos e Anticorpos – Estudo Biológico, e uma
tradução, no mesmo número, sob o titulo O Leite e seu Uso Sanitário,
de autoria do Dr. Basil Kluczenko Curnowitz.
Em 1919, viajou Para Nápoles, Itália, em companhia do Dr. Guilherme
Carvalho, para conhecer a Escola de Veterinária e tratar de assuntos
relacionados com os premiados da escola que iam cumprir curso de
especialização em Inspeção e Tecnologia de Carnes. O prêmio era
conferido pelo Ministério da Agricultura.
Licenciou-se, mais uma vez, por ter sido designado pelo Diretor
Geral, para ir ao Maranhão, a fim de fundar ou participar da
inauguração de mais uma Escola de Agronomia Beneditina.
D. Plácido, segundo depoimento verbal do Prof. Jadyr Vogel,
presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária, “foi um
grande organista e compositor; fui aluno dele no colégio São Bento,
no Rio de Janeiro”. Para concluir, informa-se que coube ao excelente
orador sacro, D. Plácido de Oliveira proferir a oração fúnebre de
Dom Pedro Roeser em Jundiaí, São Paulo, em 6 de agosto de 1955. |